A estomatite herpética primária é uma infecção viral relativamente comum, porém bastante desconfortável para as crianças. Ela ocorre quando a criança entra em contato pela primeira vez com o vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1). Após esse primeiro contato, o vírus permanece “adormecido” no organismo e pode voltar a se manifestar ao longo da vida, especialmente em momentos de baixa imunidade.
Por ser uma doença contagiosa, é fundamental reforçar cuidados com os hábitos de higiene e evitar o compartilhamento de objetos pessoais.

Sintomas mais comuns: febre, falta de apetite, irritabilidade, dificuldade para dormir, dor de cabeça e nas articulações, aumento dos gânglios, mau hálito e, principalmente, lesões dolorosas na boca. Esses sinais podem ser confundidos com outras viroses. O primeiro episódio costuma ser o mais intenso, e as úlceras na mucosa oral e na garganta podem persistir por até 14 dias.

No início, observa-se gengiva avermelhada e pequenas erupções arredondadas. Em seguida, surgem bolhas que se rompem e dão origem a úlceras semelhantes às aftas — amareladas, múltiplas e espalhadas pela boca, podendo chegar até a região das amídalas. A dor intensa pode levar à recusa de líquidos e alimentos, aumentando o risco de desidratação.

Tratamento convencional
O manejo tradicional envolve o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos para controlar dor e febre, além de cuidados especiais com hidratação, alimentação e higiene oral. Embora eficaz, esse tratamento pode ter ação mais lenta para a cicatrização das lesões.

Laserterapia: um aliado no cuidado
A associação do tratamento medicamentoso com a laserterapia de baixa potência tem mostrado resultados excelentes. Esse método é indolor, acelera a reparação tecidual e proporciona efeito analgésico imediato, reduzindo rapidamente a dor e o desconforto. Além de ser seguro, é um procedimento simples, bem aceito pelas crianças e até curioso para elas, já que a luz do laser costuma despertar interesse e tranquilizar durante a aplicação.

Com essa abordagem combinada, é possível encurtar o tempo de recuperação, aliviar o sofrimento da criança e oferecer uma experiência de tratamento mais confortável para toda a família.

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